Estádios gaúchos que não saíram do papel – parte 1
Muitos projetos foram lançados antes da Copa do Mundo de 2014, quando o mercado ainda estava aquecido a havia muita expectativa por conta do Copa
Apesar das imensas dificuldades que os clubes do interior do Rio Grande do Sul atravessam em seu dia a dia, percebe-se nos últimos anos vários projetos ambiciosos de construção de modernas Arenas sendo lançados ou divulgados na mídia na esperança de alavancar de status e se tornar clubes rentáveis financeiramente.
Infelizmente muitos destes projetos estão longe de sair do papel, seja por falta de apoio financeiro e também pela instabilidade econômica vivida no país. Listamos apenas alguns projetos que chamaram a atenção na época em que foram divulgados e rara exceções foram entregues em parte ou estão quase pronto como a Arena do Cruzeiro.
1 – Arena Ijuí
Assinado pela Hype Studio, responsável pelo plano de modernização do Beira-Rio e da Arena do Cruzeiro, em Cachoeirinha, o projeto da futura Arena Ijuí teve divulgação no ano de 2013 e continua no papel. A Arena adota duas arquibancadas nas laterais, com as extremidades do campo de jogo livres, abertas para a paisagem. A área verde do entorno ficaria intacta. O espaço abrigaria 9.860 pessoas, com quatro cabines para a televisão, 12 para rádio e 12 camarotes.
2 – Estádio do Vale
Campeão Gaúcho em 2017, o Novo Hamburgo também teve o sonho de construir uma moderna Arena de futebol, com um projeto ambicioso lançado em meados de 2013, a equipe do Vale conseguiu completar apenas a primeira etapa do projeto e vê hoje o sonho do novo estádio muito longe de ser concretizado.
Previsto para ter arquibancadas no entorno do campo, totalizando 12 mil lugares, a casa Anilada tem hoje apenas um lado construído de acordo com o planejamento. O pavilhão social, cabem cerca de 4,2 mil torcedores, contando com uma área destinada a torcida visitante, a casa anilada tem capacidade para pouco mais de 6 mil torcedores.
3 – Estádio Aldo Dapuzzo
Hoje na Divisão de Acesso, o São Paulo de Rio Grande também sonhou com uma ampla reforma em seu tradicional estádio, porém a grave crise financeira que o clube da cidade de Rio Grande atravessa faz com que dificilmente este projeto saia do papel.
Na época (2011) a proposta consistia em uma modernização geral do Aldo Dapuzzo. As arquibancadas desativadas por falta de segurança seriam refeitas. Além disso, 330 camarotes seriam construídos, 3,5 mil cadeiras seriam colocadas no novo estádio.