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O príncipe que nunca precisou ser rei
- Updated: agosto 17, 2018

Um jovem proveniente das categorias de base da Juventus que deu as caras num dos períodos de maior dificuldade da história do clube. Claudio jamais imaginaria o que as temporadas seguintes reservariam para ele. Um menino preenchidos por sonhos que vestiu o manto bianconero pela primeira vez aos sete anos e que sai aos 32 com uma paixão irretocável.
Marchisio chegou como uma criança e saiu como uma lenda.

Profissionalismo e amor a camisa: Marchisio exerceu ambos com maestria
389 jogos foram muito pouco para alguém que defendeu a Juve por tanto tempo. Infelizmente, os diversos problemas com lesões impediram uma carreira com maiores sequências. Não houve uma titularidade plena em todos anos, principalmente após 2016. No final dessa temporada, Marchisio sofreu uma lesão séria nos ligamentos do joelho em partida contra o Palermo e ficou meses parado. Isso junto com a chegada de Pjanic e a mudança para o esquema com apenas dois volantes colocaram Claudio como dispensável do jogo bianconero. Suas características seguiam sendo importantes, mas não eram suficientes para garantir um lugar entre os 11.
Mas nada disso diminui sua história do clube. Seu nome nunca deixou de ser ovacionado, seja no banco ou em campo, justamente por sempre colocar os objetivos da Juve à frente dos seus. Até mesmo na sua decisão de sair, sabe que não estará prejudicando sua casa. É verdade que não possui a mesma qualidade de um Del Piero, Nedved, Platini, entre outros, mas sua lealdade é algo que escapa de todos os padrões, principalmente pela situação dos tempos atuais. Num momento em que o dinheiro geralmente fala mais alto, o raro amor a camisa deve ser valorizado.
Insubstituível sem ser titular, não existe peça de reposição à altura de Marchisio. Um adeus que deixa um buraco nos torcedores bianconeros, mas que é totalmente entendível. Independente do caminho que seguir, sempre será um dos maiores símbolos da Juventus.