No dia do silêncio, relembre 5 partidas sem torcida na arquibancada

No dia 7 de maio se comemora o Dia do Silêncio, que tem como objetivo conscientizar as pessoas dos males que a poluição sonora provoca, em diversos aspectos, para a queda da qualidade de vida das pessoas.

Porém, se aplicarmos essa data comemorativa para o mundo do futebol, o silêncio não é muito bem vindo, pois é sinônimo de arquibancadas vazias e jogos com portões fechados. Uma partida de futebol sem o barulho provocado pelas torcidas faz o esporte mais popular do planeta perder uma parte da sua essência mais importante.

Por isso, o Radar da Bola relembra cinco partidas que foram disputadas em silêncio, ou seja, sem público presente no estádio, na maioria dos casos devido a suspensões aplicadas aos clubes pelo mau comportamento de seus próprios torcedores. Confira a lista abaixo:

  1. Flamengo 2 x 2 River Plate (Libertadores 2018): o time carioca recebeu o River Plate no Estádio Nilton Santos sem nenhum torcedor pela Libertadores desta temporada. O Flamengo foi punido pela Conmebol por causa das confusões protagonizadas pela torcida rubro-negra na decisão da Copa Sul-Americana quando foi derrotado para o Independiente.
  2. Corinthians 2 x 0  Millonários (Libertadores 2013): o time alvinegro foi punido pela Conmebol após a morte do torcedor boliviano Kevin Espada, atingido por um sinalizador marítimo oriundo da torcida corintiana.
  3. Legia Varsóvia 3 x 3 Real Madrid (Champions League 2016/17): o time merengue visitou o Legia Varsóvia em partida sem público, por causa dos incidentes racistas, uso de material pirotécnico e arremesso de projéteis usados pela torcida polonesa no duelo contra o Borussia Dortmund.
  4. Boca Juniors 0 x 0 Racing (Libertadores 2015): o time xeneize também jogou sem seus fanáticos torcedores na mítica La Bombonera. O Boca Juniors foi punido pela Conmebol após incidentes na edição anterior da competição sul-americana no clássico contra o River Plate.
  5. Vasco 2 x 0 Bangu (Campeonato Carioca 2018): devido ao clima político vascaíno, o Vasco teve que atuar com os portões fechados contra o Bangu na estreia do campeonato estadual, por que o clube estava sem presidente em exercício.