O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou por unanimidade o contrato de fornecimento de material esportivo fechado com a Adidas e o balanço patrimonial de 2017, em reunião nesta segunda-feira à noite, no Morumbi.

O contrato entre São Paulo e Adidas é válido de julho de 2018 a dezembro de 2023. O Tricolor acredita que deve ganhar cerca de R$ 20 milhões por ano com a empresa alemã, embora não haja um valor fixo previsto no acordo.

 O São Paulo terá direito a 26% de royalties por produto logo de cara. Se as vendas chegarem a um determinado valor no ano, ativa-se um gatilho que eleva essa porcentagem para 30%. O clube terá direito a 50 mil peças de enxoval e receberá prêmios por metas (conquistas de títulos e outros objetivos). Não houve comissão para terceiros.

A diretoria também apresentou ao Conselho o balanço de 2017 com superávit (lucro) de aproximadamente R$ 15 milhões, embora o orçamento inicial fosse de R$ 7,5 milhões de déficit.

O superávit no balanço foi impulsionado pelas vendas de jogadores. David Neres (Ajax), Lyanco (Torino), Maicon (Galatasaray), Luiz Araújo (Lille), Thiago Mendes (Lille) e o garoto Augusto Galvan (Real Madrid) renderam R$ 184,5 milhões, dos quais o Tricolor ficou com R$ 162,8 milhões e recebeu em 2017 a quantia de R$ 108,9 milhões em virtude das negociações parceladas.