Em duelo de tricolores, Bahia e Fluminense empatam na Arena Fonte nova

O resultado foi melhor para os donos da casa, que conseguiram sair da zona do rebaixamento. Já o Flu segue fora do G-6.

O Bahia recebeu o Fluminense na tarde deste domingo (9), na Arena Fonte Nova, em jogo válido pela 12° rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Pressionado com a proximidade da zona da degola, os donos da casa começaram o jogo buscando encurralar o tricolor carioca, e logo aos 2 minutos Renê Júnior chegou com perigo, assustando o gol de Júlio César. O Fluminense suportou bem a pressão baiana nos primeiros 10 minutos, e logo aos 11, Henrique Dourado tentou fazer o gol de letra, Jean desviou, mas a bola sobrou limpa para Wellington Silva abrir o placar para os visitantes. Flu 1 a 0.

No primeiro ataque do Flu, Wellington Silva abriu o placar. (Foto: ESPN)

O Bahia acusou o golpe e não conseguiu manter a pressão inicial, só voltando ao ataque aos 24 minutos, quando reclamaram de pênalti de Calazans em Zé Rafael, em lance que o meia tricolor desarmou o baiano com um carrinho dentro da área. Após participar do lance polêmico na área tricolor, Calazans foi ao ataque, assustando o gol de Jean, mas o juiz já havia assinalado à saída de bola.

Aos 29 o Bahia desperdiçou a sua chance mais clara de gol. Mendoza passou a bola para Régis, que cruzou para o próprio Mendoza sem goleiro, desviar de peixinho para fora. A essa altura, os donos da casa voltaram a imprimir o forte ritmo do início da partida.

Aos 34, Mendoza acertou o alvo tricolor, mas Júlio César bem colocado, fez a defesa sem dar rebote.

Aos 40, o goleiro Júlio César fez duas ótimas defesas. A primeira em chute de Régis, quando o goleiro tricolor fez linda defesa de mão trocada. Na sequência, Renê Júnior chutou para outra boa defesa tricolor. O Bahia pressionava atrás do empate e, o Flu não conseguia encaixar nenhum contra ataque para aliviar a pressão e assustar os donos da casa.

Final de primeiro tempo, o Fluminense segura a pressão baiana e leva a vantagem mínima do marcador para os vestiários.

O Bahia voltou para o segundo tempo, com Jorginho promovendo a estréia de Rodrigão, atacante ex santos no lugar do ex tricolor, Vinícius. O tricolor de aço voltou à campo com o mesmo apetite do final do primeiro tempo e logo no minuto inicial, Zé Rafael, levou perigo ao gol de Júlio César.

Aos 8, Rodrigão obrigou Júlio César a fazer outra grande defesa, mas o jogo já estava parado, com falta do ataque baiano. No ataque seguinte, Zé Rafael pegou a sobra do ataque, mas de dentro da grande área, jogou para longe do gol tricolor.

Enfim o Flu conseguiu encaixar um contra ataque e quase ampliou. Gustavo Scarpa foi bloqueado pela zaga baiana, mas a bola sobrou limpa para Wellington Silva, que acertou a trave de Jean.

Entrando como titular pela primeira vez após desfalcar a equipe por quase dois meses, Wellington Silva deixou o campo para a entrada de Marcos Júnior. O camisa 11 foi para o banco, com o saldo de 1 gol é uma bola na trave.

O Fluminense conseguiu encaixar outro contra ataque, que terminou com Dourado finalizando para defesa tranquila de Jean.

Também voltando de contusão no púbis, mas à apenas um jogo de fora, Dourado foi substituído por Pedro. Já Jorginho, empurrou o time mais para frente, trocando Armero por Gustavo Ferrarez.

Aos 30 Abel queimou a última alteração, com Maranhão entrando no lugar de Calazans.

João Paulo precisou de 3 minutos em campo para empatar a partida. (Foto: Reprodução Premiere)

Depois de pressionar o jogo todo, o Bahia já não conseguia ser mais tão efetivo no ataque e, aos 35, Jorginho colocou João Paulo na vaga de Zé Rafael. 3 minutos depois, a mudança surtiu efeito e, João Paulo acertou o canto de Júlio César, sem dar a menor chance para o goleiro tricolor, empatando a partida.

Com o final do jogo se aproximando, as duas equipes já não mostravam mais forças, para ir em busca do gol da vitória, terminando 1 a 1 na Arena Fonte Nova. O empate foi melhor para o time baiano, que deixou a zona de rebaixamento. Já os cariocas, seguem sem conseguir ingressar no G-6

Por: Douglas Wandekochen