Atlético x Cruzeiro – Mas pode ser 8 jogos sem vencer x invictos, mas 2 anos sem caneco com uma choradeira nunca antes vivida

 

Amanhã às 16h quando o superestimado árbitro Ígor Júnio Benevenuto apitar o início do fim iniciará o último capítulo de uma batalha que se iniciou na primeira rodada, de um campeonato como a muito não se via. O Atlético se manteve com 100% de aproveitamento até a nona rodada, quando foi derrotado pelo rival por 2×1 no Mineirão com 50% de cruzeirense, 8% de atleticano, 03% de amarelinhos da prossegur e 2% de PM. O galo ainda seria derrotado por 2×1 na ultima rodada da fase classificatória.O Cruzeiro se mantém invicto na competição e só sofreu uma derrota na temporada, para o São Paulo no Mineirão, no jogo em que saiu classificado na Copa do Brasil.

Domingo, será diferente, estarei num estádio junto a mais de 20000 atleticanos, 1800 cruzeirenses sob a segurança de 2500 Policiais Militares. Ou seja, aproximadamente 90% de atleticanos, 10% de cruzeirenses 12% +- de PM. Mas por que jogar a finalíssima no  Independência? Por que não com 50/50 no Mineirão?  Por que os ingressos estão tão caros? Por que não levou pro Mineirão com 10% de torcida do Cruzeiro?

No início do ano houve esse clássico com 50/50 no Mineirão. Situação completamente atípica,  numa competição que não tem o apelo do torcedor e fosse somente com 90% de cruzeirenses, corríamos o risco de assistir o pior público da história dos clássicos e um prejuízo também histórico pra o Cruzeiro em termos de renda. Daí o acordo. Digo isso porque quando as duas equipes se encontraram no mesmo Mineirão pela fase classificatória do Campeonato Mineiro,  além de não querer os 50/50, a diretoria azul não queria bandeiras e instrumentos da massa, crianças alvinegras no gramado e muito menos o nosso mascote, o Galão. O Galo recorreu à legislação e foi Feliz. Exceto no que se refere ao Galão.

Dito isso vamos para outra variante

Chororô do Mano Menezes e seus blue caps desde a primeira rodada.

O galo foi o líder do campeonato e pelo regulamento é 1 dos direitos conquistado no gramado, a equipe vencedora da primeira fase fazer as partidas decisivas das semifinais e das  finais em sua casa. Ponto final.

Vamos pra outra variante

No início do ano a PM soltou um parecer desaprovando o estádio Independência para uso de grandes jogos contra equipes rivais e até contra o Sport Recife, que nunca leva nem 200 torcedores ao horto, pelo fato de serem “Unidos” à principal torcida organizada do Cruzeiro. Estranho, não?  Muito estranho…

Voltamos ao pós semifinais

Chega a hora da decisão e estão frente a frente os dois maiores rivais. O Galo, então há 7 jogos sem saber o que é vencer os azuis, que por sua vez não sabem o que é decisão há 2 anos.

E agora a conclusão que engloba todas as variantes anteriores

O Cruzeiro, não perde pro galo há 7 jogos, porém há 2 anos não chega a finais, está invicto no campeonato, mesmo assim não consegue atrair sua torcida ao estádio, já não conversa com o comando da federação e no primeiro clássico do campeonato solicitou que os 10% de atleticanos presentes no Mineirão não levassem as crianças pro gramado para entrar em campo com os jogadores, não permitiu que o Galão,  mascote do Galo estivesse presente no gramado, não queriam que as organizadas alvinegras levassem bandeiras e nem instrumentos musicais, porque a PM não permite no Independência, então como no Mineirão “eu sou o dono da bola e aqui você só brinca se eu quiser”. Porém, por uma “ação de bondade”, como num passe de mágica a diretoria do Cruzeiro agora quer as duas partidas da decisão com torcida  e renda dividida no Mineirão, pela “beleza do espetáculo e pelo bem do torcedor”. Bonzinhos eles, não?

NÃO! De bons e bobos, não tem nada! Se o seu time não lota estádio por mérito próprio, não venha fazer apelo por renda e público utilizando a torcida do rival. Ironia maior é o que se auto intitula “time do povo” querer o povo adversário pra obter rendimento$ expre$$ivo$.
Desmascarando o cúmulo da tentativa de esperteza:
Onde, em que parte do mundo se vê um time deixar de jogar uma decisão de campeonato em casa, com 90% da arquibancada fervendo com seus seguidores, pra fazer essa partida  na casa do adversário com 50/50 na torcida?  Na hora do filé eu vou tirar 40% da minha arquibancada e entregar pro rival a troco de que? O Galo faz valer o regulamento e vai jogar a decisão no horto. E por bom senso, a PM atendendo apelo do Cruzeiro junto ao Ministério Público, liberou os 10% de ingressos para o rival. Justo!

Como esse texto faz menções passadas e volta ao futuro, voltamos ao jogo de domingo passado

Ao contrario de todos os outros 7 jogos em que não venceu, mesmo não vencendo novamente, o Atlético fez um ótimo jogo defensivamente. Parou o ataque do Mano que teve poucas chances reais de gol. Não se pode dizer o mesmo do setor ofensivo. No primeiro tempo os alvinegros, não criaram jogadas ofensivas. Já no segundo tempo houve uma correção aqui e outra acolá, a saída de alguns jogadores que não renderam o esperado o ataque melhorou, mas não marcou.

Fim de jogo, 0x0, o Galo sai Feliz com o empate. Vamos à coletiva do treinador azul.

Com uma fúria contida, talvez frustrado por descobrir que seu ataque não é imparável e temendo aumentar ainda mais o jejum de títulos, ele mostra a sua verdadeira face de chorão e parte pro ataque contra o adversário, contra o árbitro, contra a federação contra a imprensa e contra tudo e contra todos. O time azul é bom, está invicto no campeonato tem um ótimo goleiro, uma defesa sólida, um meio campo muito bom e um ataque poderoso. Mas não se vence campeonato na marra. Deixe o vitimismo de lado, deixe ataques, brigas contra o mundo e talvez seu time e você saiam da fila.

Caso contrario Mano, você vai dançar!

De novo…

Saudações Alvinegras

Alan Miranda Santiago, Atleticano que não desiste,

prefere ficar e cantar.